Desta vez faltou sorte




Desta vez a passividade inicial do Sporting CP durou pouco tempo. Mas foi o suficiente para sofrer o primeiro golo numa jogada em que a defesa do Sporting CP foi pouco agressiva e deixou Cassetti rematar de longe sem que Tiago sequer esboçasse a defesa. Mas antes já o árbitro dera o tom que soaria ao longo de todo o encontro, francamente agradável para os ouvidos dos romanos a quem certos falsetes tanto agradam.

Aos dois minutos, uma entrada de pé em riste sobre Liedson deixou este mal tratado o que, para o árbitro, não foi nada! Depois, aos seis minutos, um defesa italiano ajeita a bola com o braço, continuando a nada ser. Em qualquer dos casos seriam livres perigosos porque quase em cima da linha limite da grande área.

E foi, mesmo, o anular de um golo ao Sporting CP o que mais marcou esta arbitragem tendenciosa.

O jogador do Sporting CP mete o pé à bola quando ela ressalta das mãos do guarda redes romano que só volta a agarrá-la dentro da baliza. Nem o árbitro auxiliar nem o do apito viram nada a não ser uma falta do jogador do Sporting CP que não existiu. Como não viram as perdas de tempo sistemáticas do guardião transalpino, como não viram muitas outras coisas. Os quatro amarelos para jogadores romanos não castigaram as muitas entradas irregulares que tiveram.

Mas, a pressão leonina, muito forte a partir dos seis minutos de jogo, acabou por dar frutos e Liedson marcou o primeiro golo do Sporting CP. Foi a loucura porque, a jogar assim e com tanto jogo pela frente, apenas um vencedor se podia adivinhar.


Por largos e diversos períodos de tempo o Sporting CP remeteu os italianos à defesa porfiada. Como se diz na gíria, alugava-se meio campo.

Mas o intervalo chegou sem que mais nada se alterasse, apesar de diversas situações em que o golo escapou por muito pouco.

Ao intervalo, as estatísticas já eram por demais favoráveis ao Sporting CP e reveladoras de uma grande superioridade: 13 remates contra 4 dos italianos, 4 cantos sem resposta e maior posse de bola, entre outras igualmente favoráveis ao Sporting CP.

Na segunda parte o Sporting CP entrou um pouco menos pressionante mas pouco tempo deixou passar para voltar a fazer sofrer os romanos.

O guarda-redes Doni fez defesas apertadas a remates com selo do golo, enquanto o nosso guarda-redes nunca foi solicitado em condições idênticas.

E tudo parecia encaminhar-se para a justíssima vitória dos leões quando um golpe infeliz de Polga levou pela segunda vez a bola à baliza do Sporting CP em jeito de remate e foi o golo do empate que a Roma não merecia. Também neste caso Tiago não chegou a esboçar a defesa.

O árbitro voltou a não ser imparcial. Marcando faltas miudinhas ia fazendo travar a continuada pressão sportinguista e, deste modo, quebrando o ritmo de jogo e aliviando os italianos.

No futebol internacional, parece que também os homens do apito temem quem tem mais poder. A Federação Italiana é das mais fortes da Europa enquanto a nossa nem moça lhes pode fazer. E cada um tem de agradar a quem pode.

Parece que a “horta” já não dá aqueles frutos que faziam os homens não ter medo. Um árbitro belga não deveria ter sido escolhido. Digo eu...

Seja como for, para aqueles que dizem que o futebol português não tem qualidade, foi hoje dada uma prova iniludível de que, na Liga italiana o Sporting CP não seria, por certo, uma equipa da segunda metade da tabela. Mostrou ter mais e jogo do que a Roma, fazendo uma belíssima partida, sem dúvida a sua melhor desta época, mais ao jeito do que o vimos fazer na fase final da época passada. Estamos a caminho de uma reviravolta que chute a “crise” para longe? Assim parece.

O Sporting CP já em Roma não havia deslustrado o futebol português e isso tem de ser tido em boa conta. Onde estará, pois, a falta de qualidade? No futebol ou nas competições portuguesas onde tantas coisas esquisitas se passam? Também me será permitido propor uma reflexão ou será privilégio só de outros?

Mas sofrer dois golos nos dois únicos remates que chegaram à baliza... Pena foi que um deles tivesse sido de Polga.

Mais uma vez fomos os melhores adeptos do mundo. E vamos continuar a ser para ajudar o Sporting CP a ser o que pode.

Ficha de jogo:

Estádio José Alvalade (07-11-2007)
Árbitro: Frank De Bleeckere
Árbitros assistentes: Peter Hermans e Alex Verstraeten.
4º Árbitro: Johan Verbist.

SPORTING CP – Tiago, Abel, Tonel, Polga e Ronny, Miguel Veloso, João Moutinho, Izmailov (Pereirinha, 88 m), Romagnoli, Yannick Djaló (Vukcevic, 62 m) e Liedson.
Treinador: Paulo Bento.

Suplentes não utilizados: Rui Patrício, Paredes, Purovic, Farnerud e Gladstone.
Cartão amarelo para Abel (58 m), Miguel Veloso (80 m).
Golos: Liedson (22 e 64 m), Polga (89 m na própria baliza) .

AS ROMA– Doni, Cicinho, Juan, Mexes (Ferrari, 45 m), Pizarro, Vucinic, Giuly (Brighi, 89 m), De Rossi, Perrota (Esposito, 79 m), Mancini e Cassetti.
Treinador: Luciano Spalletti.

Suplentes não utilizados: Curci, Antunes, Pit e Barusso.
Cartão amarelo para Cicinho (28 m), Vucinic (43 m), Cassetti (50 m), Perrota (67 m) .
Golo: Cassettti (4 m).

fonte centenario sporting

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