CARLSBERG CUP: SPORTING 0 (2) - 0 (3) SETÚBAL

Num estádio lotado, numa bancada super lotada, onde era difícil circular. Com uma representação cerca de oito centenas, com uma animação única, cor e alegria. Foi pena alguém não ter cumprido a sua obrigação. Mesmo assim, a seguir ao jogo, fomos jantar, num restaurante próximo de Faro.Desde já agradecer a todos os núcleos presentes.Odivelas e Loures bem representados. Em virtude de os bilhetes, para a Taça de Portugal, com os Lampiões ser limitado, fica desde já garantido bilhete, a todos os que forem no próximo domingo a Figueira da Foz.

Pese, embora, todo o desejo de vencer a Taça da Liga, o Sporting CP não conseguiu realizar o sonho de vencer a primeira edição deste troféu.

Foi, uma vez mais, um Sporting CP intranquilo este que se deslocou ao Algarve, uma equipa sem confiança e sem uma estratégia de vitória.

E foi, por tudo isto, mais um objectivo falhado.

Carvalhal mostrou, de novo, a Paulo Bento como se fazem “omoletas sem ovos”. Venceu não porque disponha de melhores jogadores, mas porque tem jogadores mais motivados, uma equipa melhor organizada, objectivos melhor definidos e porque consegue, nos momentos oportunos, encontrar as soluções para contrariar as iniciativas do adversário.

O treinador sportinguista não conseguiu por em prática a estratégia que poderia traduzir, no campo, a superioridade que o Sporting CP deveria mostrar. Deixou que a equipa caísse nas armadilhas montadas pelo Setúbal que, como das outras vezes, o espartilhou.

Foi um jogo muito disputado mas mal jogado, não sendo os jogadores leoninos capazes de por em campo um jogo ofensivo eficaz.

Deixou que o Vitória de Setúbal fizesse o jogo que mais lhe convinha e nem mesmo a maior velocidade que colocou no jogo na segunda parte foi bastante para se livrar do empate que levaria à decisão por grandes penalidades.

O Sporting CP jogou mal e foi incapaz de ultrapassar a defesa a sadina de modo a poder rematar para o golo. Apenas conseguiu remates de longe, como o foram os quatro que fez na primeira parte. Nesse tempo o Vitória não rematou sequer uma vez.

Na segunda parte, o Sporting CP não fez um só remate capaz de causar problemas.

Quando, aos 70 minutos, o Setúbal mostrou tendência para se retrair, logo Carvalhal mandou fazer pressão alta para a qual o Sporting CP não encontrou maneira de a aproveitar em seu favor.

A insistência dos leões na fase final do jogo não foi organizada e, por isso, as jogadas saíam sem intencionalidade e sem perigo para a baliza de Eduardo.

O nulo final levou a decisão para as grandes-penalidades, o grande “terror” deste Sporting CP.

E o que era temido aconteceu.