Mundial: NOVA ZELÂNDIA-PORTUGAL, 108-13
O seleccionador português de râguebi elogiou a coragem dos jogadores portugueses, que hoje meteram a cabeça onde outros põem as botas no encontro com a Nova Zelândia, do Grupo C do Mundial2007.
"Aquilo que os jogadores fizeram foi meter a cabeça onde os outros metem as botas em jogos com equipas como a Nova Zelândia, o que demonstra, coragem, atitude e orgulho", afirmou Tomaz Morais.
Apesar da pesada derrota sofrida (108-13), em Lyon, França, Tomaz Morais confessou estar "muito feliz" por saber que os portugueses estão com os "lobos".
"Estamos muito contentes, há muitos anos que esperávamos defrontar a Nova Zelândia. Um dos objectivos era fazer um jogo digno, nunca nos entregarmos, ir até ao fim numa atitude positiva de tentar construir e isso foi o que fizemos", elogiou.
O seleccionador luso disse que a equipa entrou em campo com três objectivos: "o primeiro era marcar um ensaio, o segundo que não fosse batido o recorde do Mundo e o outro era provar à crítica mundial que todos os jogadores sairiam vivos do campo".
"Estou contente pelos dois jogos e por fazer sentir à federação internacional que diminuir o número de equipas não promove as modalidades", afirmou.
Em relação ao encontro com a Itália, quarta-feira, Tomaz Morais afirmou que "é necessário recuperar fisicamente, até porque hoje é como se um rolo compressor tivesse passado por cima dos jogadores".
"Mas. há uma certeza, não queremos voltar a perder por 80 pontos com a Itália", disse Tomaz Morais, em alusão ao último encontro entre as duas equipas.
O autor do ensaio português foi o veterano Rui Cordeiro, segundo o qual "não há palavras para descrever sensação" de marcar um ensaio à melhor equipa do Mundo, feito que dedicou ao seu pai, que fez hoje anos.
"Foi um dos jogos da minha vida. Não quero sair daqui sem marcar outro ensaio com a Roménia e aí acabaria em grande a minha carreira internacional", referiu o português.
Já João Correia considerou que "correu tudo bem até aos 25 minutos, mas a partir daí os 'All Blacks' começaram a mostrar a força deles".
"Cumpriram o objectivo deles, porque deram mais de 100. Nós não, porque não queríamos que eles passassem essa marca", referiu.
Por seu lado, Marcelo D'Orey disse que este era o jogo que todos esperavam, que não correu como queriam, "mas foi uma boa experiência, para na próxima fazer melhor".
Em dois jogos na estreia num Mundial de râguebi, Portugal sofreu duas derrotas, com a Escócia, por 56-10, e agora com a Nova Zelândia, defrontando quarta-feira a Itália e a Roménia, a 25 de Setembro.
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