Derrota com o Sassoeiros (3-2)-futsal
O Sporting estreou-se com uma derrota, no "Nacional" da I Divisão, ao perder, na tarde de sábado, 15 de Setembro, no burgo do recém-promovido Sassoeiros, por 3-2 (2-1 ao intervalo). Apontados como favoritos - face não só à superior valia do seu plantel, mas, também, às boas indicações dadas no decurso da pré-temporada - os «leões» acabaram por ser desfeiteados por um adversário muito bem organizado na defesa, rápido na transição defesa/ataque e que jogou, sistematicamente, na exploração do erro contrário, retirando alguns dividendos dessa estratégia.
Todavia, os pupilos de Paulo Fernandes só se podem queixar de si próprios. Controlaram o jogo; tiveram muito mais posse de bola, implementaram uma pressão alta na tentativa de «sacar» a bola ou, em alternativa, cortar a linha de passe, mas espelharam uma notória dificuldade no último terço da quadra, fruto da lentidão imprimida à circulação da bola e, deste modo, não criando soluções capazes de desmontar a coesão defensiva opositora. Também se desperdiçaram algumas oportunidades de golo; porém, o principal «calcanhar de Aquiles» da turma verde e branca residiu na falta de profundidade atacante. A cerca de três minutos e 30 segundos do fim, Paulo Fernandes arriscou tudo, colocando «Café» como guarda-redes avançado, uma opção que, contudo, não deu os «lucros» desejados. Aliás, foi o Sassoeiros a adiantar-se no resultado, aproveitando uma perda de bola dos «leões no ataque, acabando, no entanto, Davi, a 12 segundos do epílogo do embate, por reduzir a diferença.
Não é agradável começar uma prova sob o signo do revès. No entanto, é bom relembrar que os «leões» só apresentaram dez unidades. Para além dos lesionados Bibi e Evandro, também Alex - outra pedra de capital importância - ficou de fora, devido à Federação russa ainda não ter enviado o certificado internacional do atleta. A equipa bateu-se galhardamente, procurou contabilizar o sucesso, foi globalmente superior ao parceiro de compita, mas a pouca rapidez detectada no último terço do ataque revelou-se fatal. Como «uma andorinha não faz a Primavera», também este desaire não irá afectar as legitimas e irrefutáveis aspirações do Sporting no certame máximo do futsal português.
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