LIGA BWIN: 5ª JORNADA - SPORTING 2 - 2 V. SETÚBAL
A Torcia este bem representada, cerca de 300 ultras na bancada.
O desempenho da curva foi muito bom, o sistema de som funcionou, o FILIPE esteve impecável no comando vocal.
foi pena o resultado a curva merecia a vitória.
Mais uma vez o Sporting caiu nos pecadilhos que tantas vezes já apontámos. Jogo muito denunciado e apatia excessiva quando é necessária vontade e entrega.
Uma primeira parte completamente perdida, durante a qual todos os jogadores sportinguistas se destacaram pela negativa, da defesa ao ataque.
O primeiro golo do Setúbal foi claramente consentido por uma defesa pouco atenta e permissiva. Não foi um golo que o modo como o jogo decorria justificasse, mas foi um castigo merecido por uma defesa sem garra e indecisa.
Muitos milhares de sportinguistas assistiram ao jogo, certos de que festejariam mais uma vitória. Em vez disso, foi um banho de água fria que apanharam.
Na segunda parte o Sporting entrou com vontade de dar a volta ao resultado e logo no primeiro minuto teve duas ocasiões em que o golo poderia ter acontecido. Insistiu, mas não era ainda o bastante para dar a volta ao resultado.
E foi já no início da última meia hora de jogo, aos 64 m, que o Sporting empatou o jogo, num lance de grande penalidade, com João Moutinho a marcar muito bem desta vez.
O Sporting continuou a pressionar mas uma excelente exibição do guarda-redes sadino e a falta de pontaria e de determinação dos jogadores leoninos, não permitiram que a superioridade do Sporting se traduzisse em golos.
Em vez disso, uma jogada esporádica de ataque do Setúbal, depois de um ressalto longo que a defesa leonina deixou chegar até um jogador sadino, permitiu um remate distante que o guarda-redes sportinguista deixou, infantilmente, entrar na baliza. Nem o péssimo estado do relvado, pelos ressaltos esquisitos que provoca, pode aliviar a culpa do que foi mais do que um frango… porque foi o galinheiro todo! O guarda-redes lançou-se mal para a bola, demonstrando uma técnica deficiente.
Foi mais um golo contra a corrente do jogo. Mas é isto o futebol e é com isto que treinador e jogadores devem contar para evitar que suceda.
A perder por 2-1, aproximava-se o final do jogo com a perspectiva de uma derrota humilhante perante um adversário a que o Sporting não soube ganhar.
Foi muito perto do final, aos 86 m, que Purovic fez o golo do empate depois de um centro da direita que o apanhou, sem adversários, em frente da baliza.
Do mal, o menos. Um jogador absolutamente ineficaz ao logo de toda a partida, um jogador que não luta, que não consegue ganhar bolas de cabeça, não sabe conduzir a bola e não remata, reduziu ao mínimo as perdas desta jornada infeliz em que todos, desde o treinador aos jogadores, foram responsáveis pela perda de dois pontos.
Na mediocridade geral que se notou, há que distinguir dois jogadores: Purovic e Stojkovic, os piores. Apesar de tudo, não fosse o futebol uma caixinha de surpresas, o Sporting teria vencido este jogo com alguma facilidade.
Mais uma vez ficou demonstrado que “dar avanço” ao adversário, mesmo que mais fraco, é uma atitude que se paga caro.
O ponta-de-lança foi uma total nulidade durante todo o jogo e nem o golo que marcou lhe pode valer nota positiva. O guarda-redes foi de uma insegurança impressionante que deixou todos preocupados com o futuro da baliza do Sporting.
Carlos Carvalhal demonstrou ser um treinador inteligente que, pela táctica que adoptou, borrou as contas a Paulo Bento.
Finalmente, não pode passar em claro o péssimo estado do relvado. Está cada vez pior e, diga-se, até quase impróprio para a prática de futebol. Surpreende-me que seja assim. Não tenho qualificação que me permita apontar razões para este facto, mas recordo o juízo que fiz quando espreitei a base que estava a ser preparada para colocar a relva, a qual me pareceu imprópria para garantir o enraizamento e, mais do que isso, para suportar as solicitações a que seria sujeita num jogo de futebol.
Será que não existe no Sporting quem seja capaz de avaliar as técnicas para arrelvar que lhe são propostas, assim como de controlar a respectiva execução? É uma situação ridícula a que é necessário por cobro, não com substituições sucessivas mas com práticas correctas.
fonte:www.centenariosporting.com
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