Sporting complica a sua passagem para a fase seguinte da LIGA DOS CAMPEÕES

A TORCIDA VERDE ESTEVE PRESENTE; COM MAIS DE MEIA CENTENA DE ULTRAS. BREVEMENTE AQUI AS FOTOS DESTA DESLOCAÇÃO A ROMA

3.ª jornada da Liga dos Campeões
Estádio Olímpico, em Roma
Árbitro: Terge Hauge (Noruega)
Árbitros auxiliares: Steinar Holvik e Jan Petter Randen

Equipas:

AS Roma: Doni; Christian Panucci; Philippe Mexes, Juan e Tonetto; de Rossi, Pizarro, Cassetti, Giuly (Brighi, 72 m) e Mancini (Cicinho, 85 m); Totti (Vucinic, 34 m).
Treinador: Luciano Spalletti.
Suplentes não utilizados: Gianluca Curci, Cicinho, Antunes, Barusso, Ferrari.
Disciplina: Cartões amarelos a Cassetti (44 m), Vucinic (69 m) e Juan (89 m).
Golos: Juan (15 m), Vucinic (69 m)

Sporting: Tiago; Abel, Miguel Veloso, Tonel e Ronny (Purovic, 76 m); João Moutinho, Vukcevic (Paredes, 70 m), Izmailov (Celsinho, 80 m), Romagnoli; Yannick e Liedson.
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Rui Patrício, Marian Had, Gladstone e Adrien Silva.
Disciplina: cartões amarelos para Tonel (53 m) e João Moutinho (86 m).
Golo: Liedson (18 m).


Lista de convocados:

Guarda-redes: Rui Patrício e Tiago;
Defesas: Had, Polga, Ronny, Tonel, Gladstone e Abel;
Médios: Paredes, Adrien Silva, Izmailov, Vukcevic, Miguel Veloso, João Moutinho, Romagnoli e Celsinho;
Avançados: Purovic, Yannick e Liedson.


Na deslocação à capital italiana, o Sporting não conseguiu resistir aos “gialorosso” e perdeu por 2-1, somando a sua segunda derrota na Liga dos Campeões mas deixando, contudo, uma boa imagem no Estádio Olímpico de Roma.
Quando o jogo começou, parecia que o Sporting ia acusar o facto de estar a jogar em pleno Estádio Olímpico de Roma contra a equipa da capital italiana, ficando encostado às cordas. Mas a verdade é que depois dos primeiros minutos terem sido marcados por um maior ascendente da formação transalpina, os comandados de Paulo Bento conseguiram sacudir a pressão e equilibrar um pouco mais a partida. E foi mesmo quando o Sporting estava a olhar para a Roma mais olhos nos olhos…que sofreu golo. Aos 14 minutos, num canto marcado da esquerda, Juan cabeceou um pouco à vontade na grande área “leonina”, inaugurando o marcador.
Um golo que, podendo derrotar a moral do leão, não foi isso, porém, que aconteceu. Apenas três minutos depois, Abel cruza na direita para Liedson, também de cabeça, estabelecer a igualdade no jogo, marcando na melhor altura para o Sporting. Era um golo que dava uma nova vitalidade à equipa portuguesa, motivando-a e muito.
E foi isso, de facto, que acabou por acontecer. O conjunto de Paulo Bento conseguiu impor um pouco o seu jogo, não mostrando intimidação e criando mesmo bons lances. Perante uma Roma que conseguia amparar os golpes dos “leões” e também se mostrava segura, o intervalo chegava com a igualdade a justificar-se plenamente.
A segunda parte começou praticamente com um penalty a favor da equipa romana. Cassetti cai na área e o árbitro da partida assinala o castigo máximo. No entanto, Tiago não poderia dar uma melhor prova a Paulo Bento que pode confiar em si quando Stojkovic não está na baliza “leonina” e defende a grande penalidade marcada por Mancini.
Deste modo, o Sporting voltava à carga e tentava impor-se novamente, com Liedson, apertado por Mexés, a cabecear por cima. A equipa da casa respondeu e Mancini, já dentro da área “verde e branca”, rematou por cima. Izmailov insistiu e obrigou Doni a defesa apertada com um remate forte.
E foi sob este pano de fundo que, aos 68 minutos, Vucinic voltou a por a Roma na frente com uma boa arrancada, passando primeiro por Abel e depois por Tonel, culminando a sua iniciativa da melhor maneira, apontando o 2-1. Mesmo com mérito do jovem avançado, é preciso referir que a defesa “leonina” mostrou muita passividade no lance.
Até final, o rendimento do Sporting caiu, muito por culpa da atitude mais ofensiva da Roma, controlando o jogo e mantendo os três pontos que, numa altura em que já se começam a decidir as contas deste Grupo F, se revelam absolutamente preciosos.
fonte:www.centenariosporting.com