A falta de referências

Não será o facto da última década ter significado um “esvaziamento” do discurso, que colocava o SCP como um clube eclético, indiscutivelmente “A maior Força Desportiva Nacional” que nos leva a perder a convicção na importância das modalidades no futuro do nosso clube? E porquê?
Porque vivemos o SCP no “Terreno ”, continuamos a ser adeptos ...como em 1984.
Sem pretensões ou ambições a dirigentes nem-tão pouco a circular nos corredores do poder verde e branco.
Vivemos e convivemos com as novas gerações de sportinguistas e percebemos a importância das referências e dos símbolos na vivência clubista.
Temos consciência de que os adeptos procuram ídolos, atletas com quem se identifiquem.
Acontece porém, que os futebolistas estão invariavelmente “de passagem” pelo clube, impossibilitando uma ligação duradoura com os atletas, como foi a que se estabeleceu com ídolos de outrora como foi e continua a ser por exemplo o caso do mitico Manuel Fernandes.

Nesta conjuntura o que resta?

A exigência de vitórias e sobretudo de títulos.
A ausência prolongada de títulos, num clube que “vive do futebol e para o futebol” poderá ser complicada no médio / longo prazo para o nosso grande SCP...nesse sentido a existência de modalidades competitivas( e sustentáveis) será um "amortecedor" dos eventuais insucessos do desporto rei.