O vandalismo, a violência gratuita desacreditam o movimento ultra perante a opinião publica,os grupos ultras deveriam envolver a opinião publica na "luta pelos direitos dos adeptos".Só dessa forma, questões vitais como os bilhetes ou os horário dos jogos poderiam ser alvo do interesse publico e pressionar as instituições Como de resto sucede, por exemplo na Alemanha e Inglaterra!
Aqueles que "pensam" que a lei da selva é o caminho parecem esquecer que as claques são o elo mais fraco; até porque estas não têm qualquer credibilidade junto da opinião publica ao adoptarem uma postura estritamente bélicista.
A credibilidade dos grupos de adeptos junto da opinião publica (onde se situam a generalidade dos adeptos) é inversamente proporcional à violencia gratuita.O que é muito negativo, porque acreditamos que os grupos de adeptos organizados deveriam ser a voz dos adeptos, mobilizando-os para a defesa dos seus direitos.
Ao invés grande parte dos grupos têm uma "visão territorial e autista" abdicando de uma função interventiva e consequente.
A generalidade dos adeptos submetidos à ordem dominante nos grupos durões, envolvem-se nos desacatos por "arrastamento", embriagados por um falso e inconsequente idealismo que se revê na "lei da força " como forma de expressão e afirmação quer perante os rivais; ou em situações de desespero perante os maus resultados.
Estas manifestações dominadas pelos instintos mais primários do adepto, têm-se revelado inconsequentes, aumentando o preconceito da generalidade dos adeptos que não se revêm nelas.
Onde conduz a violência?
Pretenderão os seus agentes fazer uma "revolução" quando optam pelo vandalismo urbano, enfrentando as policias?
As "batalhas campais" que protagonizam aspiram a que espécie de objectivo?Qual a "vitória" para os adeptos, os clubes e o futebol?
O que os ultimos acontecimentos de violência na Europa demonstram é que existem grupos extremistas que exploram os instintos mais primários dos adeptos agrupados em determinadas claques... com fins "politicos"; potenciando os desacatos que têm descambado em graves episódios de violência urbana (pilhagens e vandalização de imóveis públicos e privados).
Para além de causar um claro sentimento de insegurança nas populações, um tema "por coincidência" muito difundido (tipo "cavalo de batalha") por agrupamentos politicos extremistas; os quais encontram nestas manifestações de violência organizada um vasto campo de recrutamento... para a militância extremista.
Existe algo de sinistro, contraditório e irónico neste ciclo vicioso!.
São estes os verdadeiros objectivos por detrás da violência organizada por essa Europa fora, os quais não pretendem defender os direitos dos adeptos; mas apenas manipular o despero e a revolta latente junto dos mais "desesperados & desperançados".
Como racionalizar a violência?
Na Torcida Verde, vivemos as nossas cores de forma incondicional e emotiva reconhecendo que a agressividade no apoio é uma componente inerente ao fenómeno; sem que esta descambe para a violência "pura & dura".
A nossa acção desde 1984 centrada no apoio exaustivo ao Clube e adeptos, não aceita desgastar energias e tempo na exarcebação da violência como o modelo a seguir, desvirtuando e reduzindo, na nossa óptica, o fenómeno do apoio organizado.
Com tanta coisa para fazer; das coreografias, à organização das deslocações, dos bilhetes entre outras tantas tarefas é para nós imcompreensivel "sobrar tempo" para tais acções e sobretudo fazer dessas o principal factor agregativo de um grupo.
3 Rugidos:
grande artigo!
totalmente de acordo com este artigo !!! força TOR VER .
é que é mesmo.o futebol é para se viver com paixão não é com violencia!
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