GREGOS!!!


Scolari dirá, como disse desde sempre, que encontros de preparação representam isso mesmo, meras oportunidades para testar soluções e inovar. O seleccionador de Portugal tem a história do seu lado, resguardando-se nas boas prestações nas fases finais. Os pessimistas encontrarão sinais preocupantes nesta derrota frente à Grécia (1-2), os outros guardam a imagem da crença final da selecção, uma amostra promissora do que o país merece.

Foi-se Ronaldo, foi-se Nani mas Luiz Felipe Scolari não alargou o leque de opções para os flancos de ataque. Sem chamadas de última hora à convocatória, sobravam Quaresma e Simão para as alas, mas o jogador do Atlético de Madrid lesionou-se de forma precoce e deixou o técnico a olhar para o banco, percebendo que a estratégia ruíra em poucos minutos.

Constantes mutações tácticas

Portugal apresentou um novo equipamento, vermelho vivo, mas faltou-lhe cor nos instantes iniciais da partida. O fantasma de Charisteas pairava sobre Ricardo e seus pares, mal refeitos de uma final perdida de forma inglória, em 2004. O avançado lançou algumas ameaças e a selecção nacional só recuperou a compostura com a alteração táctica forçada.

Com a entrada de João Moutinho para o lugar do lesionado Simão, a equipa passou a dispôs de quatro homens num sector intermediário sem referências e conseguiu reivindicar algum controlo das operações, apesar das evidentes lacunas no sector atacante. Quaresma procura entrar nos eixos, numa ofensiva coxa, e Nuno Gomes denotava natural falta de ritmo competitivo, apesar da bela ponta final.

Enquanto a selecção lusa sofria com as mutações de identidade, acusando a falta de referências para desenvolver o seu futebol, a Grécia conseguia esconder os seus defeitos e apresentar-se como uma equipa coesa, essencialmente pragmática e disponível para potenciar toda e qualquer lacuna do adversário. Na noite de Dusseldorf, nem foi preciso esperar muito.

Karagounis mata saudades a dobrar

Karagounis, um predestinado que deixou saudades no Benfica apesar da irregularidade exibicional, voltou a ser feliz frente a Portugal. O médio tinha inaugurado o marcador no Estádio do Dragão, na abertura do Euro2004 (1-2), e apresentou-se como um exímio executante nos lances de bola parada. O primeiro exemplo surgiu pouco depois da meia-hora, perturbando a afirmação crescente da equipa de Scolari.

Portugal sofreu um rombo e não recuperou. Ao intervalo, o treinador brasileiro voltou a mexer no seu xadrez, retirou uma unidade ao sector intermediário e experimentou Nuno Gomes nas costas de Hugo Almeida. Sem ligação entre os sectores, a equipa não se apresentava com um bloco unificado. Karagounis voltou a descobrir o ângulo da baliza de Ricardo ao minuto 59, com a benevolência da barreira.

Nuvens cinzentas a contrastar com a vivacidade das cores dos equipamentos. Quando Nuno Gomes reduziu a desvantagem, a um quarto-de-hora do final da partida, já muitos tinha perdido a esperança. Miguel abriu jogo à direita, cruzou para a área e os dois avançados combinaram bem. Finalmente, uma oportunidade de golo. Nuno Gomes justificou a chamada e aproveitou. Renascia a alma lusitana. Tarde demais.


fonte:Maisfutebol

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