A deslocação a Vila do Conde foi mais um complicado momento, superado graças aos valores e ideais que os Ultras transportam.
À fase complicada vivida pelo Futebol Profissional do nosso Sporting, somou-se o mau tempo. A intempérie que se abateu durante o jogo não demoveu aqueles que fazem do Futebol uma festa e do Sporting a sua paixão.
A presença da Torcida Verde superou os 80 elementos! Encontramos motivos para estarmos orgulhosos do nosso desempenho perante o Rio Ave.
Dentro das quatro linhas mais uma noite para esquecer. O onze verde e branco apresentou um Futebol de má qualidade. A "falta de motivação" não pode ser desculpa, quando no final do mês os salários auferidos são astronómicos.
Uma vez mais o nosso Grupo não deixou de intervir na defesa da Identidade Leonina. Num período em que a acérrima luta pelo poder no SCP, parece centrar-se pela enésima vez no "Futebol".
A Torcida Verde, fiel com suas posições de sempre, lançou mais um alerta. Desta vez, um megaestandarte com 6ms por 5ms procurou retratar o processo de futebolização que flagelou a nossa grande Instituição desde 1995. "Futebol é do SCP. Futebol não é o SCP!!!" e depois "Junho de 1995... Infâmia!" traduziam o significado da imagem inscrita naquele megaestandarte.
Para os mais "distraídos" convém relembrar que no inicio de Junho de 1995, o SCP conheceria um novo paradigma, o qual significaria um corte radical com a sua tradição e os seus valores ancestrais.
O primeiro sinal desse novo paradigma significaria a extinção de modalidades históricas como o Hóquei em Patins, o Basquetebol e o Voleibol.
Na época 95/06 surgiria a exigência dos associados pagarem mais de 100 euros (21 contos e seiscentos escudos à data) o que redundaria na deserção de mais de 30 mil sócios do SCP.
Estes foram dois exemplos na antecâmara do novo paradigma que seria denominado como "Projecto Roquette".
Volvidos quase 16 anos, a afirmação que o SCP conheceu um fulminante processo de "futebolização" será a tradução mais pragmática para o tal "Projecto Roquette". Futebolização e desmembramento da identidade dos adeptos com uma evidente falta de referências no dia a dia leonino.
Mais que qualquer crise financeira, este processo de desaculturação dos adeptos, que se traduz pela falta de militância, será a grande equação que os próximos dirigentes terão de resolver.
Na vitória ou na derrota, os campeões somos nós (Adeptos)!
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