Reinado da corrupção
Amado e odiado, Pinto da Costa é presidente do FC Porto há 27 anos. Quando ele chegou, o futebol português era dominado pelo Sporting e pelo Benfica(com arbritagens á antiga portuguesa). Em 27 anos instituiu uma democracia musculada e colocou o clube da cidade do Porto no topo. É esse o problema dos clubes de Lisboa. O nosso problema.
O sucesso do FC Porto é, portanto, um sucesso de Pinto da Costa. Não faltarão analistas que agora teçam rasgados elogios à gestão do “Papa” nortenho. Mesmo entre aqueles que já levaram uma tareia dos famigerados capangas. Outros já não estão entre os vivos para recordar esses tristes episódios, que, a juntar à "fruta" e outras sobremesas, ilustram a face negra da ascensão portista.
É evidente que Pinto da Costa é um grande gestor desportivo. O melhor que há em Portugal, a comprar e vender jogadores e a gerir um balneário. E do melhor que há no mundo. Mas também é evidente que deitou a mão a todos os meios para alcançar os seus fins. A verdade é que, com arbitragens como as ultimas, é muito mais fácil ganhar títulos e construir um grande clube, que agora inaugura um pavilhão e já pensa numa piscina e num museu. Para ser o maior clube em Portugal e um dos maiores da Europa.
Enquanto isso, o Benfica vive de um passado que já está no museu da história, pensando que ainda tem Eusébio e companhia no plantel principal, e o Sporting, que diz querer agarrar o futuro, anda embrulhado em VOMC’s, em planos de reestruturação financeira, em referendos, em património imobiliário... Tudo assuntos complicados que só afastam os adeptos dos estádios e dos clubes. Assuntos complicados que não existem no clube de Pinto das Costa. Porque a sigla FCP quer dizer Futebol Clube do Porto.
fonte: leão da estrela
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