ANDEBOL-TAÇA DA LIGA

Sporting CP 26 - 17 SL Benfica

QUARTOS-FINAL

Sporting derrota Benfica (26-17) e segue em frente na Taça da Liga

O Sporting CP qualificou-se, brilhantemente, para os quartos-de-final da Taça da Liga, ao bater, o Benfica, por 26-19 (13-7 ao intervalo), em jogo da primeira eliminatória realizado, na tarde de sábado, 8 de Dezembro, no Pavilhão do Ginásio do Sul.

No segundo embate da época entre os eternos rivais do desporto luso, os «leões» redimiram-se da derrota, por 35-24, sofrida, no Pavilhão da Luz, para a Liga Halcon, demonstrando que a subida de rendimento tão exuberantemente patenteada no burgo do ABC é mesmo uma realidade insofismável.

Desta vez, a equipa encarnada teve de render-se à evidência, ou seja, não encontrou o antídoto adequado para contrariar a segurança, a serenidade e o bom andebol derramado pelos pupilos de José Tomaz. Coesos e pendulares na defesa – dispondo, ainda, na retaguarda, de um Humberto Gomes em grande plano na cobertura da sua baliza, pacientes e eficazes na sistematização ofensiva, onde a boa circulação da bola, a utilização de dois «pivots» e a criação de superioridade numérica levaram ao desequilíbrio da defesa contrária. E, neste aspecto, a asa direita, Vladimir Bolotskih e Fernando Nunes, com o total de 15 golos – foi uma autêntico «quebra-cabeças» para os adversários.

O Sporting CP só não esteve em vantagem por uma vez (1-3 aos dez minutos). Empatou aos 15 e, a partir daí, dilatou, paulatinamente, a vantagem, atingindo os 25-15 aos 55 minutos. Diferença, entretanto reduzida, devido não só a um compreensível abrandamento de ritmo, mas também, à circunstância de Tomaz ter lançado na quadra os juniores Ruben Pacheco e Pedro Portela. Resumindo: Um triunfo inquestionável e o reencontro com as boas prestações.

Alinharam e marcaram pelo Sporting CP:

Humberto Gomes; Hugo Canela (2), Vladimir Bolotskih (9, 3 de sete metros), Pedro Portela, Pedro Cruz (3), Tiago Silva (4), Márcio Cardoso, Ruben Pacheco (1), Ricardo Dias, João Pinto, Mitja Lesjak (1), Welsau Bungué e Fernando Nunes (6, 3 de sete metros).

Uma curiosidade a reter: os «leões» não falharam, pelo segundo jogo consecutivo, um livre de sete metros. E já era tempo que tal acontecesse, a fim de melhorar a fraca média anotada na primeira volta da Liga Halcon (53%, correspondente a 21 castigos máximos convertidos e 18 desperdiçados).


FONTE CENTENARIO SPORTING

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